quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Feliz Natal e um próspero Ano Novo

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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Grupo Tálanton e Joana D’Arc emocionam o público

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(Foto por: Evelyn Silva / AgênciaJor / Uniso)

O espetáculo “Joana D’Arc – A Virgem de Lorraine”, encenado pelos estudantes do grupo de teatro Tálanton, do Colégio Dom Aguirre, aconteceu nesta segunda-feira, 12, no ginásio da escola. Dirigido pela professora de teatro Rose Marques, a apresentação emocionou o plateia, composta por estudantes, familiares e convidados. 

A peça retratou a vida de Joana D’Arc, guerreira da França que escutava vozes, com a missão de salvar o país. A aluna Victoria Gerenutti (primeiro ano do Ensino Médio), que encenou Joana D'Arc, em uma das fases do espetáculo, afirmou que a preparação foi longa e difícil. "Pesquisamos muito sobre a vida dela. E, para a peça, temos que conhecer todas as falas da personagem, independente de quem a interpreta nas diferentes fases. Mas valeu a pena!”. 

Este ano, a encenação do grupo Tálanton trouxe como novidade o teatro de arena. Sem explorar as cenas de violência, o os estudantes investiram no lado poético da vida da guerreira Joana D'Arc. Para a professora e diretora da peça, Rose Marques, o resultado foi positivo, superando muito as expectativas. “A cada ano eles estão melhores. O teatro de arena também surpreendeu!”. 

Surpresa também para o público. A administradora de empresas, Lúcia Aranha, ressalta que a apresentação do grupo foi muita boa. “Adorei a peça. Já assisti ao filme e achei que a montagem não deixou nada a desejar. A cena que mais gostei foi a do fogo, que foi muito bem feita”. Já professor Roberto Samuel Sanches, do curso de Letras da Universidade de Sorocaba (Uniso), que acompanhou o espetáculo, destaca que o grupo e a direção foram excelentes, com muito profissionalismo. "Pude perceber que os atores trabalharam duro durante muito tempo. No momento do coro, isso ficou evidente, pois tudo estava muito sincronizado. O espetáculo certamente emocionou o público”. 

Com duração de uma hora e meia, o espetáculo “Joana D’Arc – A Virgem de Lorraine” está sendo apresentado no ginásio de esportes do Colégio Dom Aguirre, com mais sessões no dia 13, às 20h, e no dia 14, às 15h30 e às 20h. Os ingressos custam R$ 10, e podem ser adquiridos no colégio, que fica na avenida General Osório, 215, Trujillo. Toda a renda arrecadada será destinada a APAE de Sorocaba. 

Mais informações pelo telefone 2101-2010 ou pelo site www.domaguirre.com.br

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Cristina Tolêdo (AgênciaJor/Uniso)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Caos social é tema do Open Design e Arquitetura da Uniso

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(Foto por: Lívia Granato / AgênciaJor / Uniso)

Com o desafio de criar produtos e desenvolver projetos, os estudantes de Design e Arquitetura e Urbanismo participam, desde a última terça-feira (29), da Open Design & Arquitetura. No evento, os visitantes podem conferir móveis restaurados, divisórias de cômodos, esculturas, maquetes e mais de 100 luminárias. As criações têm por objetivo promover a reflexão sobre os problemas que geram o caos social e despertar sensações que demonstram os males do capitalismo atual. 

Os estudantes tiveram inspiração livre, alguns usaram a poluição visual da Avenida Times Square em Nova York, desgaste de calçadas, catadores de papelão e o desmatamento. 

Outro destaque do evento, e já pode ser conferido nas ruas da cidade, é o projeto em Design Social que levou os estudantes a personalizarem carrinhos de lanches e de churrasquinhos de 15 vendedores ambulantes de Sorocaba e região. O projeto envolveu um plano de negócios para os ambulantes promovendo uma identidade a partir da construção de uma marca, identificação em uniformes, pintura, colocação de adesivos e, até mesmo, a produção de cardápios. 

Alojamento – Os estudantes de Arquitetura e urbanismo apresentam uma nova ideia à Cidade Universitária. Através de maquetes, eles projetaram alojamentos para que professores e alunos pudessem permanecer na universidade. A aluna Camila Ribeiro se mostra otimista diante da proposta: “Criamos projeto da Vila Universitária para ser usado em sala de aula, o que não impede de ser implantado futuramente na universidade, pois traria muitos benefícios para os alunos e professores que não moram na cidade”. 

A semana de Open Design & Arquitetura, aberta ao público, encerra-se neste sábado (03), com inúmeras atividades. Das 9h às 11h30, são oferecidas oficinas em Pixel Mais: SKetchup, Técnicas de Fotografia, Cores e Texturas, Técnicas de desenho a mão livre e Pintura - Confecção de Banner. No Auditório A, acontece o ArqCine Pipoca, com a apresentação "Nós que aqui estamos por vós esperamos". À tarde, das 12h às 16h, os visitantes podem acompanhar o Festival de Bandas. 

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Mais informações design@uniso.br .

Évelyn Silva (AgênciaJor/Uniso)

O texto do futuro nas escolas

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(Foto por: Marcel Marques / AgênciaJor / Uniso)

O texto do futuro, não linear, encontrado apenas nas mídias digitais e chamado de hipertexto, já é uma realidade. Segundo o professor Luiz Fernando Gomes, do Programa em Pós-Graduação em Educação da Uniso, autor do livro “Hipertexto no cotidiano escolar”, lançado na última terça-feira (29), a nova forma de escrever é uma tendência e precisa compor o ensino nas escolas. 

O livro aborda como a escola deveria ensinar o hipertexto e tem como alvo os professores. “A obra pretende mostrar para os educadores qual é a função deles no ensino do texto do futuro. Muitas pessoas não sabem o que é e como se escreve um hipertexto, porque a escola não ensina”, explica Gomes. 

O professor Waldemar Marques, também do Programa em Pós-Graduação em Educação da Uniso, a educação e a mente das pessoas mudaram, então, o texto também teria que mudar. 

Já Jassiara Queiroz de Lima, ex-aluna do autor, acredita que o hipertexto é uma ferramenta importante, porém, que ainda tem que ser mais desenvolvida. “Alguns especialistas acreditam que o hipertexto pode ser encontrado fora das mídias digitais, mas eu acho que isso não é possível”. 

Gomes reforça que o hipertexto só existe nas mídias digitais. “O hipertexto só existe com um link, e ele só existe na internet”. O autor explica ainda que a nova forma de escrever deva crescer junto com a tecnologia. 

“Hipertexto no cotidiano escolar” é mais obra da Editora Cortez. O livro pode ser encontrado no site www.lojacortezeditora.com.br

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 Marcel Marques (AgênciaJor/Uniso)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Grupo Tálanton prepara espetáculo “Joana D’arc”

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Os estudantes do grupo de teatro Tálanton, do Colégio Dom Aguirre, preparam o espetáculo “Joana D’arc - a virgem de Lorraine”, que acontece em 12, 13 e 14 de dezembro. Dirigida pela professora Rose Marques, a peça teatral retrata a vida da guerreira da França que escutava vozes, com a missão de salvar o país. 

Segundo a professora, o diferencial deste ano será o teatro de arena. A equipe, que integra 40 estudantes do colégio, além de professores funcionários, trabalha o lado poético da peça, com menos violência nas cenas. “Focamos na simbologia e vida de Joana D’arc. Deixamos para que o público interprete, por ser um teatro pós-dramático”, explica Rose. 

Com duração de uma hora e meia, o espetáculo “Joana D’arc” será apresentado no ginásio de esportes do Colégio Dom Aguirre, com três sessões: às 20h, nos dias 12 e 13, e às 15h30 e à 20h, no dia 14. Os ingressos custam R$ 10, e podem ser adquiridos no colégio, que fica na avenida General Osório, 215, Trujillo. Toda a renda arrecadada será destinada a APAE de Sorocaba. 

Mais informações pelo telefone 2101.2010 ou pelo site www.domaguirre.com.br.


 Cristina Tolêdo (AgênciaJor/Uniso)

Proeja forma mais de 160 alunos

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Banca de formatura do Proeja (Foto por: Eduardo Casola / AgênciaJor / Uniso)

O Programa de Educação de Jovens e Adultos (Proeja), da Universidade de Sorocaba (Uniso), realizou, neste sábado (19), a entrega dos diplomas de conclusão do Ensino Fundamental a 163 estudantes. A cerimônia de formatura aconteceu na Cidade Universitária e contou com as presenças do pró-reitor Acadêmico da Uniso, professor doutor José Martins de Oliveira Junior, e do prefeito de Pilar do Sul, Antonio José Pereira de Pilar do Sul. 

Segundo a coordenadora do Proeja, professora Beatriz Elaine Picini Magagna, o projeto, que existe desde 1998 e já formou mais de 21 mil estudantes, incluiu formandos de 10 cidades da região: Araçoiaba da Serra, Araçariguama, Capela do Alto, Itapetininga, Jumirim, Mairinque, Pilar do Sul, Quadra, Sorocaba, São Roque. “Este ano, formamos 150 estudantes no Ensino Fundamental I, da primeira a quarta séries. No Ensino Fundamental II, da quinta a oitava séries, foram 13 formandos”, afirma a coordenadora. 

O Proeja tem parceira com prefeituras da região, que disponibilizam o espaço para as aulas e profissionais especializados. A diretora de Educação de Mairinque, Rosane Edimaig Arruda Dias, que há quatro anos acompanha o dia a dia dos estudantes, destaca a importância dos professores que participam do Proeja. “O sucesso é dos profissionais especializados, pois atendem alunos dos 16 aos 72 anos de idade, além de portadores de deficiência auditiva e visual. 

A professora Maria Simone Brasil, de Mairinque, conta que as aulas são ministradas duas vezes por semana, e que os integrantes interagem com alunos de um Centro de Educação Infantil (CEI), do berçário até a segunda fase. Atualmente, a professora atende a zona rural. “O mais importante para esses alunos está em aprender a ler e escrever. Concluir os estudos é a realização de um sonho”, explica. A professora Maria Cecília Salen Paques, há 25 anos trabalhando com a educação de jovens e adultos, comenta o quanto de experiência de vida seus alunos trazem para sala de aula, além do desejo de superação. “Um dos meus alunos conta que fugia do trabalho na roça para estudar. Quando o pai descobria, era penalizado. Mas nunca desistiu do sonho. Hoje, com 78 anos está aprendendo a ler e escrever”, relata Maria Cecília. Já para a professora Roberta Piazza Meireles Ribeiro, da zona rural de Itapetininga, a dedicação dos alunos é gratificante para o desenvolvimento de seu trabalho. “São alunos que trabalham o dia todo na roça sob o sol, e à noite vão às aulas. Tenho, inclusive, pais e filhos que estudam juntos. 

Para a professora Vitalina Alexandra dos Santos, há 25 anos na rede de ensino e há seis anos no Proeja, os alunos estudantes do programa são esforçados e valorizam os professores. “São solidários com os amigos e ficam felizes com a conquista em equipe.” 

O formando Elpídio Rosa de Oliveira, 65, enfatize que o Proeja é uma grande oportunidade para quem quer aprender. “Foi muito bom conhecer coisas novas.” Já Geraldo Domingos Barros, 37, quer seguir adiante nos estudos. “Quero continuar estudando para melhorar meu conhecimento”. E Andréia Aparecida Soares de Almeida, 32, tem suas metas traçadas. “Quero estudar enfermagem”, revela. 

A superação também foi a marca dos formandos. Natalice Cruz Freitas, 42, foi a única a se formar do núcleo Rio Acima, em Araçariguama. Ela elogia o trabalho dos professores. “Eles ajudaram bastante, ensinavam bem, são muito bons”. Fábio da Silva Matos, 27, portador de deficiência visual, também aponta a qualidade do ensino como sendo fundamental no seu aprendizado. “A única dificuldade era na digitação, mas a professora sempre nos ajudou”.

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Michele Brito e Eduardo Casola (AgênciaJor/Uniso)

sábado, 19 de novembro de 2011

Público supera expectativas na 1ª Jornada das Engenharias

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Palestra de Alécio Kimura, da montadora Toyota

A 1ª Jornada das Engenharias da Universidade de Sorocaba (Uniso), que aconteceu entre 16, 17 e 18 de novembro, superou as expectativas dos organizadores. O evento reuniu mais de mil alunos dos sete cursos de Engenharia. A abertura do evento contou com a presença do pró-reitor Acadêmico, professor doutor José Martins de Oliveira Jr, que destacou o crescimento da Engenharia no país. “A Engenharia cresce, atualmente, 20% ao ano em relação ao número de alunos. Na Uniso, os estudantes da área já representam 30% e compõe o maior número de professores.” 

Para o coordenador de Engenharia de Produção, professor Délvio Venanzi, o evento “ultrapassou todas as expectativas”. De acordo com ele, só no primeiro dia estiveram presentes 470 pessoas no Auditório do Prédio Administrativo. “Não esperávamos tanta gente assim, o público era uma incógnita devido ao feriado”, afirma Venanzi. 

Já o professor Waldemar Bonventti, coordenador da área de Computação, diz que o ponto mais positivo da Jornada foi o fato de integrar as diferentes engenharias. “A maioria das palestras não era específica e isso mostra para os estudantes a integração que as diversas áreas têm no mercado de trabalho”. 

Marcos Minoru, da Toyota
Representantes de indústrias da cidade estiveram presentes durante os três dias do evento. Marcos Minoru, que ministrou a palestra "Os Valores do Sistema Toyota" também se surpreendeu com a participação dos estudantes. “O crescimento no número de cursos e estudantes em Engenharia em Sorocaba foi um dos motivos por termos escolhido a cidade para a implantação de uma montadora da Toyota”, afirma. Minoru alerta ainda para aqueles que querem uma oportunidade Toyota. “ O que buscamos são pessoas que seguem os pilares do Toyota way, ou seja, pessoas que estabelecem desafios, mantêm o respeito e sabem trabalhar em equipe”, completa. 

Para Alécio Kimura, da montadora Toyota, a presença das empresas é uma contribuição a mais na formação dos universitários. “Quando era estudante, eu participava dessas semanas de Engenharia e achava fascinante. Agora que estou do outro lado, não poderia deixar de vir, dar a minha contribuição e mostrar na prática como funciona o sistema Toyota de produção”. 

Os alunos também aprovaram a Jornada. Márcio Ramalho, que cursa o oitavo período de Engenharia Ambiental, comenta que o fato de envolver todos os setores foi um diferencial. Para Jamyller Amanda, do segundo período de Engenharia Química, os palestrantes ampliaram a visão que os estudantes possuem do mercado de trabalho. “A maioria que começa a fazer Química quer trabalhar com petróleo e os palestrantes mostraram que têm muito mais segmentos para se especializar”. Da mesma opinião compartilha a estudante de Engenharia de Controle e Automação, Nádia Brisola. “Não tinha noção de alguns assuntos comentados e o evento ajudou muito. Dá uma base melhor para o curso”. 

Para o próximo ano, os coordenadores prometem uma semana inteira com mais palestras e ainda a realização de minicursos nos períodos da manhã e da noite. 

 Jomar Belini e Marina Costa (AgênciaJor/Uniso)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Evento celebra estética e sabor

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Participantes aguardam o anúncio do campeão

Aproveitar integralmente os alimentos sem desperdício. Como preparar cupcake e coberturas de bolo. Receitas com cogumelos, diferentes temperos e a tradicional culinária tropeira. Isso tudo com um tempinho para a beleza, com dicas sobre maquiagem, como cuidar dos pés e massagens terapêuticas. Assim foi a Semana Integrada de Hotelaria, Gastronomia, Estética e Bem-Estar, que aconteceu entre os dias 7 e 11, e movimentou o Campus Cidade Universitária da Universidade de Sorocaba, com workshops, palestras, desfiles e o IV Concurso Gastronômico. 

Para Elzo de Oliveira, 49, cozinheiro, participar do workshop “Temperos” foi importante para apurar o conhecimento sobre o sabor dos temperos. A oficina foi ministrada por Paulo Chanel, professor de Farmacognosia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP. Ele trouxe temperos para degustação, e incentivou a imaginação. “Tem que criar, descobrir, combinar dois sabores dá um novo sabor, o mais importante é a criatividade”. 

Já para quem buscou investir na beleza, a maquiadora Juliana Zanini ministrou o curso sobre maquiagem, desmistificando formas de utilização de materiais e produtos. Juliana que abordou ainda a importância da auto-estima e da confiança apresentou diferentes tipos de maquiagem para diversos tipos e cores de pele. “A maquiagem faz a mulher se mostrar mais, aumenta a auto-estima que as manchas ou as marcas tiram, independente da idade”, explica a maquiadora. 

Concurso Gastronômico – Ponto alto da Semana, o IV Concurso Gastronômico marcou também as comemorações do Dia do Hoteleiro e Gastrônomo, instituído em 9 de novembro, pela Câmara Municipal de Sorocaba. 

O vencedor dessa edição, com quatro duplas finalistas, foi o estudante do 4° período de Gastronomia, Rafael Siqueira Meduneckas, e a auxiliar Nayara Garcia Truffi, com o prato “Costelinha suína ao molho de laranja picante e purê de inhame”. O segundo lugar ficou com Carlos Alberto Martins, egresso de Gastronomia, e com a auxiliar Valéria Castilho. A dupla preparou um "Carré suíno à moda das tropas". Já Hariston Natan Prestes e a auxiliar Yvone Matos ficaram com o terceiro lugar com o preparo do "Procó carré francês em massa com creme de nozes e cachaça e batata com bacon e queijo". E Daniela Soares e a auxiliar Vanessa Nunes ficaram com o quarto lugar. 

“Estou pensando no churrasco que vou fazer com o prêmio”, diz Rafael Meduneckas, quando soube que era o vencedor do concurso. Hariston Prestes garante que ficou feliz com o terceiro lugar. “Ser escolhido como finalista entre tantas inscrições já é legal!”. 

Os pratos preparados foram inspirados na culinária tropeira, e os finalistas tiveram uma hora e 30 minutos para a realização dos pratos que foram servidos aos quatro jurados. Sabor e apresentação não foram os únicos critérios para a escolha do vencedor, as técnicas utilizadas, criatividade e higiene também foram itens observados pelos juízes. 

A mesa foi composta por Renato Sebastiane, da Cowpig, que forneceu os prêmios do concurso (bolsa térmica, kit de facas para o primeiro lugar e carnes), o vereador Luís Santos, responsável pelo projeto de lei que determina o Dia Municipal do Gastrônomo, Luís Otávio Rosa, chef do Hotel Fasano, e Fabiano Suzuki, chef do restaurante Nanten e professor do curso de Gastronomia da Uniso. 

Segundo o coordenador de Hotelaria e Estética e Cosmética, professor Pedro Zille Dutra, o objetivo é valorizar a cultura tropeira, incentivar a criação de produções gastronômicas na região e promover a integração Uniso/comunidade. 

A Semana Integrada da Hotelaria, Gastronomia, Estética e Bem Estar da Uniso teve parceria com a Prefeitura de Sorocaba, por meio do Conselho Municipal de Turismo (CMT).

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Paula Chueri (AgênciaJor/Uniso)

Crianças ganham festa de Natal

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Votorantim

A Casa da Irmã Celina promove, em 11 de dezembro, às 14h, uma festa de Natal para 230 crianças carentes do Jardim Novo Mundo, em Votorantim. Há 13 anos, todos os sábados, das 10h às 13h30, irmã Celina e sua família oferecem um almoço para as crianças carentes do bairro, que são cadastradas.

Durante este período, as crianças cantam e dançam músicas evangélicas. Para irmã Celina, é um momento importante, pois todos estão compartilhando solidariedade e se alimentando. O almoço é preparado com as doações que ela recebe de amigos.

Para esse Natal, com a participação do Papai Noel, 230 sacolinhas com presentes, como roupas, sapatos, brinquedos e material de higiene pessoal, serão distribuídas às crianças. No dia, as crianças ainda receberão bolo, doces, sorvetes e refrigerantes. Para isso, irmã Celina recebe ajuda de muitas pessoas.

Para ajudar a Casa da Irmã Celina com doações de alimentos, roupas, medicamentos e brinquedos para as crianças, basta entrar em contato pelo telefone (15)3247-6221. A casa fica rua Aurora Ayres de Camargo, 205, Jardim Novo Mundo, Votorantim.

AgênciaJor/Uniso

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Workshop sobre nutrição revela dicas gastronômicas

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O workshop “Alimente-se bem”, com a nutricionista Joyce Casas, mostrou como aproveitar ingredientes que geralmente são descartados, como a casca de banana. O evento aconteceu durante a Semana Integrada de Hotelaria, Gastronomia, Estética e Bem Estar, promovida pela Universidade de Sorocaba (Uniso), em novembro. A convidada preparou três pratos: o “Chocomonkey” (um bolo de banana com chocolate), um suco antioxidante e o “Docinho Delícia”. 

A alimentação balanceada é aliada no combate de doenças, além de melhorar o bem-estar e até mesmo garantir uma boa performance esportiva. Segundo a nutricionista, o esportista que se alimenta bem está mais próximo da vitória. “O bom desempenho do esporte está ligado à boa saúde e alimentação”, argumenta. 

Se dois atletas, com o mesmo tipo físico, tiverem o mesmo treino, porém com dietas diferentes, uma balanceada e a outra não, os resultados serão muito diferentes. “Nesse caso, a alimentação é o que garantirá a vitória de um dos atletas”, comenta. Joyce também acrescenta que a boa alimentação evita problemas que virão com a idade, como a osteoporose. 

“Gostei muito do evento. Foi bom ver as novidades, e também pudemos desmistificar algumas coisas da Gastronomia”, comentou Renato Amaral, estudante. Carina Marcon também aprovou. “O melhor de tudo foi ver que podemos ser sustentáveis até na cozinha, preparando pratos com ingredientes que infelizmente são descartados”, comenta.

Ao final do workshop, foram sorteados alguns livros do Programa Alimente-se Bem, do Serviço Social da indústria (Sesi), projeto no qual Joyce é integrante. Quem quiser participar do programa pode entrar em contato com o Sesi pelo telefone (15) 3388-0444. 

Confira as receitas: 


Docinho Delícia


Ingredientes: 
¼ xícara (chá) ervilha seca | ½ xícara (chá) de casca de abacaxi | ½ lata de leite condensado | ½ lata de creme de leite

Modo de preparo:
Leve ao fogo, em uma panela, a ervilha seca, a água e a casca de abacaxi. Deixe cozinhar até quase secar a água. Depois de cozidos, leve os ingredientes ao liquidificador com o leite condensado e o creme de leite. Bata bem para trituras a casca. Leve ao fogo novamente até o ponto de enrolar. Deixe esfriar, enrole e disponha em forminhas de papel. 

Tempo de preparo: 40 min
Rendimento: 20 porções
Valor calórico: 57,75 kcal/porção


Chocomonkey


Ingredientes: 
2 bananas com casca | 1 xícara (chá) de água | 3 ovos | 1 xícara (chá) de chocolate em pó | 1 xícara (chá) de açúcar | ½ xícara (chá) de amido de milho | 1 xícara (chá) de farinha de trigo | 2 colheres (sopa) de fermento em pó

Modo de preparo:
Lave bem as bananas e bata no liquidificador com a água. Reserve. Bata os ovos até dobrarem o volume, acrescente a mistura das bananas, o chocolate em pó, o açúcar, o amido de milho e a farinha de trigo. Bata bem e acrescente fermento em pó. Assem em forma untada e enfarinhada em forno médio preaquecido.

Tempo de preparo: 1 hora
Rendimento: 16 porções
Valor calórico: 146,39 kcal/porção


Suco antioxidante


Ingredientes: 
1 xícara (chá) de manga com casca picada | ½ xícara (chá) de cenoura picada | 1 colher (chá) de gengibre picado | 1 colher (chá) de raspas de limão | 3 xícaras (chá) de água gelada | 4 colheres (sopa) de açúcar

Modo de preparo: 
Bata as frutas no liquidificador com água gelada e açúcar

Tempo de preparo: 20 min
Rendimento: 04 porções
Valor calórico: 76,63 kcal/porção
Custo total da receita: R$ 0,48 


Rafael Morais (AgênciaJor/ Uniso)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Candidatos tentam uma vaga em 58 cursos

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Vestibular 2012
Isabel de Moraes, acompanhada pelos pais, veio de Itu

Mais de três mil candidatos passaram pelo Campus Cidade Universitária, neste sábado (5) para prestarem as provas de seleção do Vestibular 2012. Com vagas para 58 cursos, a novidade para este vestibular ficou por conta dos cinco novos cursos que a Uniso passou a oferecer: Agronomia, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Materiais, Letras – Português e Espanhol e Medicina Veterinária. As provas com perguntas objetivas e de redação foram das 9h30min às 13h. 

A expectativa foi grande entre os candidatos, uma vez que o objetivo era seguir a área que desejavam, como (A) Michael José Taborde, 25, que tentava uma vaga para Jornalismo. “Já tinha contato com o curso de Terapia Ocupacional, no Campus Seminário. Mas, por me expressar bem, acho que o Jornalismo é a melhor opção”. Da mesma forma para (B) Isabel de Moraes, 22, será mais um avanço na sua carreira em Estética. “Já tenho um blog onde falo do assunto e o curso é o que quero para seguir”. Para a prova, a candidata contou com o apoio dos pais, Edna e Ebrahim Moraes, vindos de Itu. 

As oportunidades para o mercado de trabalho também motivam os estudantes. (C) Lucas Jesus, 23, fez o exame para Gestão de Qualidade. “É uma área em expansão e é importante buscar a especialização.” Já (D) Verônica Bianchini, 18, tentou para Engenharia Ambiental. “Gosto muito de meio ambiente, mas gostaria de fazer Engenharia. Optei por fazer este curso porque posso juntar as duas áreas.” 

Parentes e amigos que acompanharam os alunos também estavam ansiosos pelo teste. (E) Luiz Carlos Miano, 60, veio de Itapeva , acompanhar os afiliados Luiz e Paulo que prestaram Filosofia. “Eles pretendem fazer Teologia para seguirem a carreira eclesiástica, afinal eles estão no seminário em Araçoiaba da Serra.” (F) Fátima de Oliveira, 46, mãe de Lia, estava com seu marido Altair, acompanhando os estudos da filha, que prestou para Engenharia Química. “É o sonho dela!” 

Após o fim da prova, os alunos estavam confiantes com o teste. (G) Bianca Silva Andrade, 18, informou que a prova foi difícil, especialmente a redação, mas estava confiante em conquistar uma vaga para o curso de Farmácia. (H) Lucas Kaleb, 18, achou a prova de dificuldade média e vê a oportunidade de seguir na área de Ciências Contábeis, onde trabalha atualmente. Já (I) Lia Perez, 17, revelou alguns problemas com matemática, porém acredita que em 2012 estará cursando Nutrição. “Estou confiante”, afirma. 

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AgênciaJor/Uniso

São Paulo: a cidade dos museus

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MASP (Museu de Arte de São Paulo)

A capital paulista é um prato cheio para os apreciadores das artes. Na grande metrópole existem mais de 20 museus à disposição do público. Entre eles, destacam-se: Memorial da América Latina, Museu de Arte de São Paulo (MASP), Museu Brasileiro de Escultura, Museu da Arte Moderna (MAM), entre outros. 

Com grande destaque na imprensa, o MASP é o maior museu de arte ocidental da América Latina. Dentro de seu prédio estão expostas mais de 3,4 mil obras que incluem desde a Idade Média até os dias atuais. Eventualmente, a instituição promove exposições temáticas ou exclusivas de algum artista, como Salvador Dali, recebendo obras vindas da Europa e Estados Unidos. Além das mostras, o local também promove conferências, apresentações musicais e palestras. O MASP fica na Avenida Paulista, 1.578, Cerqueira César. 

Quem quiser conhecer melhor as esculturas produzidas por artistas nacionais não pode deixar de visitar o Museu Brasileiro de Escultura (MUBE). Inaugurado em maio de 1995 a partir de uma iniciativa da Sociedade dos Amigos dos Museus (SAM) e da Sociedade dos Amigos dos Jardins Europa e Paulistano (SAJEP), o MUBE tem uma proposta diferente dos museus tradicionais: a exposição a céu aberto. Localizado na Avenida Europa, 218, a instituição também aceita materiais de artistas independentes. 

Mais “brasilidades” podem ser conferidas no Museu de Arte Brasileira (MAB). Inaugurada há 50 anos, a instalação reúne pinturas, mobílias, imagem sacras, entre outros objetos. Obras de Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Fulvio Pennacchi e Lasar Segall são encontradas lá. O MAB tem entrada franca, por meio de visitas pré-agendadas pelo telefone (11) 3662-7200, e fica localizado dentro do prédio da FAAP, na Rua Alagoas, número 903, Pacaembu. 

O Centro Brasileiro Britânico (CBB) é uma boa pedida para conhecer a história do Reino Unido no Brasil. Com 13 mil metros quadrados de área total, os visitantes poderão conferir uma biblioteca especializada, três galerias de exposições e um centro de informações britânicas. O CBB proporciona para São Paulo um pequeno fragmento da cultura inglesa, localizado na Rua Ferreira de Araújo, 741, no bairro Pinheiros. 

Os apreciadores da arte contemporânea também têm seu espaço na capital paulista. Mantido pela Universidade de São Paulo (USP), o Museu de Arte Contemporânea (MAC), criado em 1963, reúne obras de grandes artistas do século XX, como Pablo Picasso, Joan Miró, Wassily Kandinsky, entre outros. O MAC fica localizado na Avenida Professor Luciano Gualberto, s/n. 

É na capital paulista que encontramos o maior museu das Américas, o Memorial da América Latina. Projetado por Oscar Niemeyer e idealizado pelo antropólogo Darcy Ribeiro, a instalação, com 22 anos na ativa e 84,44 mil metros quadrados, tem como proposta estreitar toda a cultura, política, econômica e social líbero americana. Localizado no bairro Barra Funda, o memorial também coordena iniciativas de instituições científicas, educacionais e artísticas. 

Quem quiser conhecer um pouco mais dos museus paulistanos e planejar qual deles visitar pode acessar o site www.sampa.art.br/museus 

Rafael Morais (AgênciaJor/Uniso)

Noite Sorocabana: opções para diversos gostos

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O final de semana está chegando e você já sabe o que fazer? Balada, jantar, barzinho, são várias opções que Sorocaba apresenta e, apesar de interior, vem quebrando o tabu da noite pacata. 

A noite sorocabana é movimentada tanto por bares como danceterias. O bairro Campolim, localizado na Zona Sul, é referência, pois concentra diversas opções em um só lugar. Nele, encontramos espaços para vários tipos de músicas, entre elas, eletrônicas e mpb ganham destaques em bares e boates. A gastronomia também está presente com cozinhas nacionais e internacionais e redes de fast-food. 

Para o assistente de departamento pessoal, Danilo Maia, 22, a cidade atende às expectativas. Junto à noiva, Joyce Pintor, 20, ele fala da escolha noturna. “Costumamos sair mais para restaurantes e bares. E nisso, Sorocaba está bem, pois sempre apresenta coisas novas. Não preciso ir para outra cidade”. O casal ainda deixa a dica para quem está a fim de um belo jantar. “O Vila Florinda, pois é agradável e tem um bom cardápio”. 

A cultura vem também como ponto forte local. A turma da pipoca, hoje, já conta com mais opções, pois são mais de dez salas de cinema espalhadas entre os quatro shoppings da cidade. A estudante universitária, Camila Fontenele, 21, afirma não ter perdido a paixão pelas emoções da telona. “Gosto da sensação de sair, comprar pipoca e assistir ao filme”. 

Ela confessa sentir falta de outros estilos cinematográficos presentes, como lugares alternativos. “Talvez, por eu ter morado em grandes capitais, sinta essa diferença. Em relação aos filmes, por exemplo, há grandes obras francesas e até mesmo nacionais e que não são divulgadas aqui. Teve um dia em que estava em cartaz um filme francês e no dia em que fui assistir estava com problema, ou seja, logo no outro já não estava mais em cartaz”, desabafa. 

Porém, Sorocaba já conta com diversos filmes, dentro e fora dos cinemas implantados nos shoppings locais. Uma opção é o CineCafé. A parceria entre SESC e Oficina Cultural Regional Grande Otelo apresenta durante as noites de sexta-feira um curta e um longa-metragem. São clássicos e alternativos. Após as sessões gratuitas, é aberto espaço para discussão, mediado pelo produtor Marcelo Domingues. 

Para os amantes dos palcos, algumas instituições como SESI, Fundec e SESC contam com apresentações musicais e teatrais em variados dias semanais. 

Já se o assunto é agitação, vamos à balada. A estudante universitária Mariana Fantato, 22, que o diga. A jovem que costuma sair aos fins de semana sente a falta de inovação na noite sorocabana. “São sempre as mesmas pessoas e lugares. Não muda!”, diz. De forma parecida pensa a educadora Alexandra Brasil, 30. “Está difícil ver balada diferente. Sempre estou nos mesmos lugares por falta de opção”. 

O representante comercial Teddy Corrales, 21, prefere optar por bares. “Acho um local mais tranquilo e que apresenta um público específico”, conta. Para quem deseja conhecer, Corrales deixa ainda a sugestão de estabelecimentos como o Pé na Areia e Paiol. “Vale a pena”, finaliza. 

Casados, namorados, enrolados ou solteiros, fato que os finais de semana a noite são convidativos para uma bela saída. Do simples passeio ao cinema à balada mais comentada da cidade, a noite sorocabana, apesar de pequena, traz opções para os diversos gostos e interesses. Basta escolher! E aí, qual vai ser de hoje?

Cristina Tolêdo (AgênciaJor/Uniso)

Feministas não têm senso de humor, já os misóginos estão gargalhando

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Artigo



Iriny Lopes, a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, ganhou atenção da mídia e do público após se manifestar contrária a alguns produtos de entretenimento por considerá-los sexistas e desrespeitosos à dignidade da mulher. Primeiro foi o pedido que fez ao Conselho Nacional de Propaganda, para que suspendesse o comercial estrelado pela modelo Gisele Bündchen. Na peça publicitária, a modelo ensina duas maneiras de se dar a notícia de que bateu o carro ao marido, o jeito errado seria fazer o comunicado vestida, e o correto, usando apenas uma lingerie. 

A empresa responsável pelo comercial, a Hope, divulgou uma declaração em que justifica a peça como um produto com viés “humorístico”. A escolha de Gisele para o comercial, uma mulher bem sucedida profissionalmente, seria mais um fator para ressaltar o teor cômico da peça. Para a ministra, o comercial expõe a mulher como um estereótipo, valorizada apenas por sua sensualidade. 

Na internet, é possível perceber que grande parte das pessoas discorda da ministra. Os comentários mais comuns em sites que noticiaram o episódio são a respeito da aparência física de Iriny Lopes. O humorista e apresentador de TV Marcelo Tas escreveu em seu twitter que esse veto devia ser coisa de mulher feia. O desprezo por “mulher feia” parece ser comum entre os integrantes do programa apresentado por Tas, o “CQC”. Rafinha Bastos, outro humorista da atração, despertou a atenção ao dizer em suas apresentações que “mulheres feias tinham que ver o estupro como uma oportunidade” e que “o cara que estupra uma mulher feia devia ganhar um abraço”. 

A ministra também soltou uma nota de apoio ao Sindicato dos Metroviários, que se manifestou contra um quadro do programa “Zorra Total”. Nessa atração, uma mulher “feia” e um ator representando uma pessoa transexual conversam em um vagão de metrô. Em determinado momento, a mulher sofre abuso sexual, e a colega transexual aconselha a amiga a aproveitar o momento. Em essência, é a mesma piada feita por Rafinha Bastos. Mais uma vez, as pessoas se revoltaram com a ministra, ela é “feia”, “puritana”, “sem senso de humor”. 

É possível dizer que esses produtos não são sexistas? A utilização da “ultra ironia” não perpetua estereótipos sexistas? É óbvio que a intenção do comercial, da piada e do quadro é dizer algo tão sexista que você acaba percebendo que é sexista e ri do absurdo. É uma espécie de comentário sórdido com uma piscadinha de canto de olho, porque todo mundo sabe que é uma brincadeira. 

Vejo como preocupante a dificuldade que as pessoas têm de reconhecer um conteúdo sexista, de dar “nome aos bois”. Se um homem se esfrega em uma mulher no metrô, qual o nome disso? É abuso sexual. Se uma transexual é retratada com o estereótipo de escandalosa e promíscua, qual o nome disso? É transfobia. 

É curioso como as pessoas querem fingir que as piadas estão apartadas da realidade, mas em que contexto elas surgem? Essas ideias são criadas por humoristas reais que em algum momento acreditaram que fazer sexo com um homem é SEMPRE uma vantagem, e que se a mulher for feia deveria ficar contente com qualquer parceiro, porque mulher feia não tem direito de escolha. 

Aliás, mulher feia não tem direito nem a opinião. A ministra não é “bonita”, então deve ficar calada, esse é o grande argumento de seus opositores. “não me sinto sexualmente atraído por você, portanto sua opinião não tem importância”, essa é a lógica. Mas e se você for bonita? No comercial em que Gisele conta que bateu o carro do marido, como ela é sensual, o que diz também não importa, o foco está em seu corpo. Então, de qualquer forma, se você é mulher, o que você fala não tem relevância para essa sociedade. E clamam por senso de humor, querem que levemos na brincadeira, e quando é que as mulheres vão ser levadas a sério. 

Mulheres estudam em média dois anos a mais do que os homens, porém ocupam menos cargos de liderança e ganham menos do que os homens para desempenhar as mesmas funções. Quem quer rir disso? 

Priscila Fernandes da Silva (AgênciaJor/Uniso)

Mulher moderna, romântica, patriota e retrô: O próximo verão promete se ajustar a todos os estilos

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Verão liberal


Cores quentes e em bloco, esse estilo já foi a grande estrela no inverno deste ano, mas vem com embalo para a estação mais quente de 2012. Os tons fortes e lisos podem estar presentes no look que pretende levar um ar mais anos 80 para as ruas. Mas não é necessário se prender às cores sem estampas, as listras bem marcadas não ficam de fora e podem ser misturadas com um blazer chocante. 

Se você está para tirar do armário os seus vestidos longuetes, esqueça! No alto do nosso calor tropical, tudo será extremo. Os vestidos devem ser muito curtos, ou bem longos, o mesmo vale para saias. Sendo que elas, ainda, podem ser usadas como cintura alta, já que pelo visto, essa moda, também, não acaba tão cedo. E essa é uma boa notícia, pois parece que os anos 60 caíram de vez no gosto das brasileiras. 

Outra tendência que não cai - e parece que nunca irá cair – e muitas mulheres comemoram, é o babado. O adereço, há mais de dois anos, está no guarda roupa de muitas delas, e por esse motivo, ninguém irá precisar aposentá-los, muito pelo contrário. Esse último adereço, mais feminino e clássico irá fazer parte de muitas combinações e não deixará que o color block, nem o “brasileirinho” espante o que sempre é última moda, o romantismo. 

O lado patriota é uma das tendências que irá ressurgir das cinzas e levará o estilo “brasileirinho” a ser tema de muitas estampas. Motivos regionais, entre eles artesanatos nordestinos, irão embalar o verão e promete prosseguir nas outras estações. A moda tende a pegar até fora do país, já que o verde e o amarelo estão em alta e camisas da seleção canarinho estão vestindo gringos no mundo todo.

Beatriz Nunes (AgênciaJor/Uniso)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Encontro debate cultura em negociação

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Comércio Exterior
Mesa Redonda em Comércio Exterior (Foto por: Rafael Morais / AgênciaJor / Uniso)

O 1º Encontro de alunos e profissionais de Comércio Exterior da Universidade de Sorocaba (Uniso), com o tema “Marketing internacional e suas influências culturais”, reuniu cerca de 200 pessoas nesta segunda-feira (31). O evento, voltado para estudantes e profissionais da área, teve palestra, mesa redonda e até mesmo apresentações de dança do ventre e solos de guitarra.

A diversidade cultural nas atividades de comércio exterior foi tema da palestra proferida por Jose Osmir Fiorelli, professor da Universidade Tuiuti do Paraná e da Universidade Federal do Paraná e pesquisador do Instituto Martinus de Educação e Cultura.

Já a mesa redonda, além de Fiorelli, contou com a participação de Fernando di Trani (vice-presidente da Lamina Tecnologies), Jorge Luís Rubio Vargas (diretor da empresa Transfrontier), Paulo Edson Alves Filho (doutor em Tradução e professor do curso de Letras da Uniso) e Sergio Peres (professor do curso de Comércio Exterior e MBA em Comércio Exterior e em Logística Internacional da Uniso).

Entre os temas debatidos, estiveram a cultura e os costumes brasileiros em negociação, pré-requisitos para realizar uma viagem de negócios de sucesso, a chave para o sucesso do profissional de comércio exterior, entre outros.

Para o empresário Eduardo Cocchi, o maior aprendizado durante o evento foi com relação ao comportamento do brasileiro nas negociações. “Somos um povo muito apressado. Os profissionais enfatizaram a importância de termos calma nas decisões para fazermos uma negociação de sucesso”, declara.

O evento também atraiu estudantes de outros cursos, como Denys Luz e Claudio Soares, ambos de Administração. Para Luz, o encontro foi muito interessante porque mostrou como agir com culturas diferentes da nossa. Soares elogiou os temas discutidos. “O melhor foi saber como é a cultura de outros países, sem preconceitos ou julgamentos precipitados”, comenta o estudante.

Segundo a coordenadora do curso de Comércio Exterior e MBA, professora Meireclere Mieto, a proposta do encontro foi promover a interação entre alunos e profissionais e demonstrar a importância do marketing internacional para a área.

Confira mais fotos do evento: (clique para ampliar)


Rafael Morais (AgênciaJor/Uniso)

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Exposição de fotojornalismo permanece na biblioteca até sexta-feira

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Ana Paula Yabiku ao lado da foto "Domínio" (Felipe Citadini / AgênciaJor / Uniso) 

A 3ª Exposição “As Imagens do Cruzeiro Resplandecem”, uma produção dos repórteres fotográficos do jornal Cruzeiro do Sul, permanece até sexta-feira (4), na Biblioteca Central da Cidade Universitária. Com 10 painéis feitos em papelão utilizado para proteger as chapas de impressão do jornal, a mostra traz o trabalho de repórteres fotográficos como Erick Pinheiro, Fábio Rogério, Aldo Silva e Luiz Setti, que registram o cotidiano da cidade.

Para a estudante Ana Paula Yabiku, do segundo período de Jornalismo e estagiária na redação do jornal Cruzeiro do Sul, a foto que chamou sua atenção foi “Domínio”, realizada no projeto Bola da Vez, no bairro Vila Nova, em Sorocaba, durante uma partida de futebol. 

Já Matheus Dantas, também estudante do segundo período de Jornalismo, ficou admirado com a ideia de utilizar materiais recicláveis para uma exposição de fotos e achou inusitada uma foto de Erick Pinheiro, sobre a Esquadrilha da Fumaça, com o título “Evoluções”. “Se fosse um segundo mais tarde, ele não teria conseguido essa imagem”, afirma o estudante.

Confira mais fotos: (clique para ampliar)


Felipe Modesto Citadini (AgênciaJor)

Jornalista precisa ler e pensar para escrever bem

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“O bom jornalista escreve bem. Quem sabe escreve também lê e pensa bem”, diz Eduardo Santinon, editor chefe da editoria “Cidades”, do jornal “Cruzeiro do Sul”. A dica foi passada aos estudantes do segundo período de Jornalismo que estiveram visitando a redação do veículo, na última terça-feira, 25, acompanhados pelo professor Julio Cesar Gonçalves.

Para Santinon, a técnica não é o diferencial para o jornalista, mas o conhecimento. “É preciso saber ler as entrelinhas, escrever, como escrever e para quem escrever. Muitos jornalistas não sabem passar as informações ao leitor”, alerta o editor, que destaca a visita já como uma busca pelo esse diferencial. “Esse tipo de atividade aproxima os estudantes do dia a dia do profissional, que é bem diferente da rotina de sala de aula. Na redação, por exemplo, temos apenas 20 minutos para editar a notícia e enviar para a paginação. É um trabalho em equipe”, ressalta.

Na redação, os estudantes acompanharam, ainda, a edição e tratamento de imagens. Ana Carolina Jacob, editora de Fotografia do jornal “Cruzeiro do Sul”, mostrou o banco de imagens do jornal e o processo de edição. “No começo, algumas fotos me chocavam, mas agora já estou acostumada”, conta Ana Carolina.

Já para a estudante Janaina de Almeida Brabo, 22, foi o arquivo de imagens que mais lhe chamou a atenção. “São imagens realmente lindas", declara a estudante. Vagner Pereira Santos, 22, que havia visitado o jornal em outra ocasião, deu destaque à organização dos processos e trabalho da equipe. EGlaucia Santos, 20, conta que gostou de conhecer a redação, do trabalho em equipe. “Imaginei que fosse tudo feito individualmente. 

A visita ao “Cruzeiro do Sul” fez parte da programação da Semana de Jornalismo da Uniso, em parceria com a Associação Sorocabana de Imprensa, e do Encontro Preparatório para o Congresso de Comunicação da Uniso, que aconteceu entre 25 e 28 de outubro, no Campus Cidade Universitária.

Confira fotos da visita ao Cruzeiro do Sul: (clique para ampliar)



Nátaly Marques, Glaucia Santos, Eduardo Cassola e Janaina Brabo (AgênciaJor/Uniso)
Colaboração: Gabriela e Jessica Antunes, Marcelo Antonio Cunha, Thaís Hipólito Gomes e Vagner Pereira Santos


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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Oficinas de Jornalismo trazem profissionais à Universidade

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Lucas Pedrozo (Band) em oficina de Radiojornalismo

A Semana de Jornalismo da Uniso, em parceria com a Associação Sorocabana de Imprensa (ASI), encerra o ciclo de oficinas, nesta sexta-feira (28), com o tema “Elementos gráficos”. São duas oficinas em fotografia, com a participação de Aldo Valério da Silva, editor de imagem, e do repórter fotográfico Pedro Negrão, ambos do jornal Cruzeiro do Sul. Daniel Guedes vem para apresentar o mercado e tecnologias em planejamento gráfico; e Jorge Palu Garcia, em tratamento de imagem. 

Na terça-feira (25), estiveram na Universidade o editor do Jornal Ipanema e Rádio Jovem Pan, Urbano Martins; o editor do jornal Cruzeiro do Sul, Eduardo Santinon; e Daniela Custódio, chefe de reportagem do jornal Diário de Sorocaba. Martins, que completou 25 anos de profissão neste ano, tem tradição no meio radiofônico da cidade. Há oito anos, está à frente da edição do tablóide impresso Jornal Ipanema. Os profissionais relataram aos estudantes sobre o cotidiano em uma redação, a relação com os fatos e quando estes se tornam notícias, a edição de matérias e a ética profissional. 

As oficinas sobre meios eletrônicos, na quarta-feira (26), com a participação de Cíntia Gasques e Carla Monte Rey, editoras e apresentadoras da TV SBT/Sorocaba, que destacaram a importância da produção na realização de um telejornal. Jonatas rosa, editor do Portal Ipanema, que demonstrou as ferramentas utilizadas no jornalismo online e a velocidade da notícia no ambiente da web. Já o editor e apresentador da Rádio Band, Lucas Pedrozo, apresentou “A Hora do Esporte” ao vivo, diretamente do estúdio de Rádio do Laboratório de Comunicação da Uniso. 

Na manhã desta quinta-feira, os estudantes puderam acompanhar o trabalho de assessores de imprensa. Sandra Vergilli, em assessoria empresarial; Renato Monteiro, em assessoria política; e Lincoln Salazar, em assessoria institucional. Salazar é oficial de Imprensa da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Sorocaba. 

Segundo a coordenadora do curso de Jornalismo, professora Katy Nassar, as oficinas são uma grande oportunidade para os estudantes conhecerem o mercado de trabalho jornalístico da região e entenderem as mais diversas funções que podem assumir em meio de comunicação. Para o estudante Emilio Botta, 23, as oficinas ajudam na escolha por uma área no Jornalismo. Christian Rafael, 18, diz que receber os profissionais na Uniso é uma forma de identificar os desafios numa carreira e as rotina de cada veículo. A

Semana de Jornalismo da Uniso/ASI integra ao Encontro Preparatório para o Congresso de Comunicação da Uniso, que termina nesta sexta-feira (28), com escolha do tema para o encontro de 2012. 

Outras informações pelo telefone 2101-7056.

Confira mais fotos (clique para ampliar)


AgênciaJor/Uniso


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Gabinete de Leitura é palco de contação de histórias

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A animação ficou por conta de Zé Bocca no período da manhã (Foto por: Jomar Bellini)

O Gabinete de Leitura Sorocabano foi palco, nesta quinta-feira (27), de duas sessões de contação de histórias com os artistas Zé Bocca e Márcia Nicolau (Palhaço Coração) para aproximadamente 200 crianças, de 1ª e 4ª série da Escola Estadual Visconde de Porto Seguro. O evento é uma forma de trazer as novas gerações para a instituição, fundada em 1867.

“O hábito da leitura faz viajar e conhecer através dos livros”, frisa Valéria Barros, integrante da comissão cultural do Gabinete, que deixou um convite às crianças e seus pais para visitarem a instituição. “Através da educação, vamos construir um país melhor”, complementa. Ao final da contação, quando perguntadas se gostaram do que viram, as crianças – e os professores – responderam prontamente com um sonoro ‘sim’. “Adorei. Foi bastante interativo”, descreve a professora Janete Jacob.

Para a educadora, que já trabalhou no Gabinete, o espaço faz parte da história de Sorocaba, e por isso deve ser apresentado às crianças. “É um incentivo à leitura”, classifica a professora Marli Pageato.

Antes da contação, as crianças conheceram um pouco da história do Gabinete. Na parte da manhã, quem conduziu o público para uma viagem lúdica foi Zé Bocca, que contou histórias envolvendo bichos. “Quase todos já tivemos nossos sonos embalados por fadas, bruxas, sapos, princesas e outros seres”. À tarde, a jornalista Márcia Nicolau deixou o tom sério de lado e se transformou no Palhaço Coração. “As crianças carregam para a vida toda as atividades em que saem da sala de aula e vão respirar literatura”, garante.

O Gabinete de Leitura está localizado no Centro de Sorocaba, na Praça Coronel Fernando Prestes, 27. A visitação é gratuita e para ficar sócio basta fazer um pequeno cadastro e pagar uma taxa mensal de R$ 16. Mais informações pelo telefone (15) 3232-0768.

Confira fotos do evento: (clique para ampliar)


Texto: Eric Mantuan
Fotos: Jomar Bellini

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Debate sobre existência e realidade encerra Semana de Filosofia

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Semana de Filosofia
Professor André Luiz Sueiro

A Semana de Filosofia, com o tema “Ser e a existência”, terminou nesta quinta-feira (27), com a palestra “Duração e Existência em Bergson”, ministrada pelo professor Benedito Cirino, da Uniso. O evento contou ainda com a participação de estudantes do Ensino Médio da Escola Técnica Rubens de Faria e Souza e do curso de Psicologia da Universidade Paulista (Unip).

As atividades foram divididas em duas partes. Primeiro, o professor fez uma breve introdução de Filosofia, com o objetivo de apresentar a situação em que aparece o pensamento do filósofo francês Henri Bergson. Num segundo momento, Cirino apontou os limites do pensamento pós-Kantiano e a proposição filosófica bergsoniana para a necessidade de uma revisão metodológica em Filosofia.

Segundo o professor, Bergson objetiva mostrar a disparidade entre tempo real (duração) e tempo abstrato (racional). “A intenção, com isso, é ampliar a compreensão sobre a temática da existência. Um dos problemas comuns em relação à existência é a forma como as pessoas entendem a realidade. Elas pegam partes desta realidade e compreendem como se fosse um todo”, destacou Cirino. Ele explicou ainda que Bergson convida a um esforço intelectual em busca da compreensão total da realidade em si.

 Existência em Heidegger - Na quarta-feira, 26, o professor André Luiz Sueiro, proferiu a palestra “A Constituição Hermenêutica da Existência em Heidegger”.

 Sueiro abordou a relação entre o ser e a existência na perspectiva do filósofo alemão Heidegger, que descreve que o ser humano não é estático como aparece na metafísica clássica. Em Heidegger, este ser na verdade é um “sendo” que se faz durante a sua existência. A contribuição do filósofo está em reforçar o método fenomenológico como o meio mais adequado para a compreensão do ser humano contemporâneo.

AgênciaJor/Uniso


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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Estudantes debatem texto de Jean-Paul Sartre

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Semana de Filosofia

O professor Alex Villas Boas (PUCSP) ministrou a palestra sobre Jean-Paul Sartre na Semana de Filosofia

A Semana de Filosofia, com o tema “Ser e a existência”, teve início nesta terça-feira, 25, no Anfiteatro da Biblioteca da Cidade Universitária.

Os estudantes reuniram-se para uma Oficina de Leitura, quando debateram o texto “O que é a Literatura?”, publicado em 1948, por Jean-Paul Sartre. Na obra, o filósofo francês aborda sobre a relação do ser, ao que se refere ao problema da existência, e o ser escritor. Aponta, ainda, a intenção de um autor ao expressar no formato literário a relação entre realidade e ser, e busca a compreensão do contato da consciência e realidade.

Segundo o professor Benedito Cirino, do Curso de Filosofia, a leitura do texto de Sartre pelos alunos se justifica pelo filósofo francês ser um expoente da Filosofia Contemporânea e apresentar um estudo sobre ética.

A discussão sobre o texto foi complementada pela palestra “Sartre e a Poética do Nada”, ministrada pelo professor Alex Villas Boas, da PUCSP, e egresso do curso de Filosofia da Uniso. Para o professor, Sartre é importante em medida que nos convida a pensar em profundidade sobre tudo o que não está visível na realidade, mas que determina as relações éticas e morais.

Nesta quarta-feira, 26, a Semana de Filosofia recebe o professor André Luiz Sueiro, com o tema “A Constituição Hermenêutica da Existência em Heidegger”, na sala 301, do Bloco D. E na quinta-feira, 27, o professor Benedito Cirino aborda sobre a “Duração e Existência em Bergson”, no Anfiteatro da Biblioteca. 

Mais informações pelo telefone 2101-7056.

AgênciaJor/Uniso

“Cruzeiro do Sul” abre as portas aos portadores de necessidades especiais

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Emerson Soares, auxiliar de editoração gráfica no jornal Cruzeiro do Sul

A oportunidade de trabalho dada aos deficientes físicos é uma das principais ações que contribuem para a inclusão digital e a valorização dos mesmos. O jornal “Cruzeiro do Sul” é uma dessas empresas que abrem as portas aos portadores de necessidades especiais, integrando-os ao seu quadro de funcionários.

Entre esses trabalhadores, está o auxiliar de editoração gráfica, Emerson de Godói Soares. Cadeirante, ele está na empresa desde 2001, quando iniciou como estagiário, assumindo o cargo no ano seguinte. Atualmente, diversas funções são exercidas por ele, mostrando que a cadeira de rodas não o impossibilita de fazer o que gosta. “Aqui, publico o jornal digital, restauro os jornais antigos – já são 108 anos de arquivos digitalizados -, e faço o monitoramento das visitas escolares”, conta Soares, que trabalha, ainda, como fotógrafo.

Segundo o auxiliar, ele nunca sofreu qualquer tipo de preconceito e consegue vencer as dificuldades que lhe aparece, contando com a ajuda das adaptações que o jornal proporcionou após reformas, deixando tudo mais acessível. “Aprendi que nada é impossível, mesmo se a pessoa possui alguma necessidade especial. Aqui, consegui uma grande bagagem profissional, e mesmo se algum dia eu sair desse emprego, certamente terei outras oportunidades para trabalhar em gráficas ou com fotos”, destaca Soares.

Ele foi um dos funcionários que receberam os estudantes do segundo período de Jornalismo da Universidade de Sorocaba (Uniso) em visita ao Parque Gráfico do “Cruzeiro do Sul, no último dia 25. A atividade foi acompanhada pelo professor Julio Cesar Gonçalves e integra a Semana de Jornalismo da Uniso, em parceria com a Associação Sorocabana de Imprensa. O evento é paralelo ao Encontro Preparatório para o Congresso de Comunicação da Uniso, encerra nesta sexta-feira, 28, às 19h, no Campus Cidade Universitária. 

 José Carlos Neto Talarico (AgênciaJor/Uniso)


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Estudantes acompanham produção do caderno “Cruzeirinho”

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Jornal é revisado para eliminar possíveis exemplares com defeito (Foto por: Alexandre Machado / AgênciaJor / Uniso)

Os estudantes do segundo período de Jornalismo da Universidade de Sorocaba (Uniso), que, na última terça-feira, 25, visitaram o Parque Gráfico do jornal “Cruzeiro do Sul” puderam acompanhar a impressão da edição do próximo domingo do caderno “Cruzeirinho”.

O chefe do tratamento de imagens, Joel Ruas salientou a importância do Computer-to- Plate (CTP) durante o processo de composição dos exemplares. “Antigamente, o jornal ficava pronto após um período muito longo com o fotolito. Hoje, o CTP permite que o jornal, em uma hora e 40 minutos, esteja impresso.” Para ele, a nova tecnologia trouxe ganhos ao processo de impressão. “O uso dos fotolitos era ruim em todos os aspectos, seja estético ou econômicos”, diz Ruas.

Para o supervisor de produção Dino Cesar, 41, funcionário há 25 anos na Fundação Ubaldino do Amaral, o CTP foi uma ‘mão na roda’ para a todos. Ele relembra a chegada do maquinário há cinco anos, e aponta como vantagem a agilidade no processo tanto para a edição do jornal quanto para a produção.

Os estudantes encontraram, ainda, Eduardo do Rego, representante da empresa belga AGFA, fabricante das chapas que servem de "molde" para as páginas do jornal e do CTP. "Com as máquinas novas, a produção ganha em tempo, porque tem a capacidade de imprimir cerca de 68 chapas por hora. A antiga fazia apenas 20", explica Rego.

Memória - O jornal “Cruzeiro do Sul” foi fundado em 12 de junho de 1903, pelos irmãos Joaquim Firmino de Camargo Pires e irmão João Clímaco. Como o jornal ainda estava no começo, possuía apenas quatro páginas e circulava duas vezes por semana.

Em 1936, o jornal muda novamente de dono e é adquirido por Ignácio da Silva Rocha e Carlos Correia, que promovem melhorias. Em 1940, Orlando da Silva Freitas, diretor da Rádio Clube de Sorocaba, compra o jornal e inicia um profundo processo de modernização gráfica.

Desde 1965, o jornal é mantido pela Fundação Ubaldino do Amaral. Na época, o Cruzeiro passou por um processo de modernização da empresa, passando a ser uma entidade sem fins lucrativos. Na redação e no parque gráfico do jornal havia apenas uma impressora Europa, um derretedor de chumbo e máquinas de escrever. Com a nova administração, o veículo ganhou uma impressora Offset. As páginas eram montadas em chapas, passadas para uma folha de papelão para depois ser impressas na folha de jornal comum.

Hoje, utilizam a impressão Full Color em todas os cadernos, o que não necessita de um processo de pré-impressão. O conteúdo do jornal é impresso diretamente, o que possibilita alterações e correções a cada tiragem. Para Joel Juans, funcionário do parque gráfico do jornal há 18 anos, os novos equipamentos deixaram a produção mais rápida. “Dependendo do dia, como nas sextas- feiras, produzimos 130 exemplares em apenas quatro minutos.”

Na atividade, organizada pelo professor Julio Cesar Gonçalves, os estudantes conheceram também a miniredação do jornal, onde produziram um jornal fictício com as fotos do encontro. A visita ao “Cruzeiro do Sul” fez parte da programação da Semana de Jornalismo da Uniso, em parceria com a Associação Sorocabana de Imprensa, e do Encontro Preparatório para o Congresso de Comunicação da Uniso, que se encerra nesta sexta-feira, 28, às 19h, no Campus Cidade Universitária.

Confira mais fotos da visita (clique para ampliar)


Alexandre Domingues Machado, Eduardo Cassola e Claudia Guimarães 

Colaboração: Jardel Domingues, Marcelo Rolim, Marcelo Antonio Cunha, Thaís Hipólito Gomes, Vagner Pereira Santos e Laís Furquim 

AgênciaJor/Uniso

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